sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Restaurante Raizes da Amazõnia: HISTÓRIA DO PARÁ

Restaurante Raizes da Amazõnia: HISTÓRIA DO PARÁ

HISTÓRIA DO PARÁ

A História do Pará começa antes do descobrimento do Brasil, quando o atual território do estado era povoado pelos Marajoaras.A província tornou-se estado com a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889.
Revoltas contra o Império
A Província do Pará foi a última a ser incorporada ao Império, quando da Independência do Brasil uma vez que, com fortes laços com Portugal, não aceitou fazer parte da nova nação. Apesar do dia 15 de Agosto ser feriado estadual, questiona-se hoje o mérito da comemoração, já que houve uma "anexação" à Coroa Brasileira e não uma "adesão" por parte dos paraenses.
Outro dos principais episódios da história paraense foi a Cabanagem, uma revolta popular onde os rebelados tomaram o controle regional, que custou anos para o Império reprimir. Outro episódio é a Adesão do Pará à Independência do Brasil:
Ciclo da Borracha
Primeiro ciclo
O Pará apresenta uma economia sem relevância até cerca de 1880, quando começa o Ciclo da Borracha: muitos migrantes são recebidos, principalmente do nordeste, para realizarem a extração do látex em latifúndios pertencentes à elite da capital, Belém. Durante quase quarenta anos, Belém do Pará foi a residência de barões da borracha, onde foi construída até uma réplica de Paris pelo então prefeito Antônio Lemos: uma reforma urbana invejável até por Rio de Janeiro e São Paulo. Na década de 1910 termina o ciclo da borracha, voltando o Pará à pobreza: passando a ser apenas um mero fornecedor de matérias-primas para o sudeste brasileiro.
Segundo ciclo
Na Segunda Guerra Mundial, pelas mãos de Getúlio Vargas, foi criado o Banco de Crédito da Borracha para incentivar a retomada da extração de látex para a exportação, com a demanda dos Estados Unidos, o que ficou conhecido como o Segundo Ciclo da Borracha. Na mesma época, o governo estadunidense, interessado na localização estratégica de Belém, implanta importantes obras na capital, como o aeroporto, a vila militar e o Grande Hotel. Porém o segundo ciclo não tarda a findar: com a rendição do Japão, cessam os interesses militares dos Estados Unidos, são liberadas as colónias produtoras de borracha na Ásia, perdendo novamente a preferência pela borracha amazônica, sendo o Pará renegado outra vez à pobreza: intensifica-se o papel de fornecedor de matéria-primas para a crescente indústria do sudeste.
Redescoberta
Porém, sem dúvida foi na época de 1960 que o Pará foi redescoberto: o presidente JK constrói Brasília e paralelamente constrói rodovias radiais ligando diversas regiões do país a nova capital, sendo a rodovia Belém-Brasília uma delas: mudou a temática de transportes no Pará e na Amazônia, que era quase completamente fluvial, passa a ser rodoviarista. Essa estrada facilitou o escoamento de produtos e pessoas em direção ao Distrito Federal e ao resto da nação.
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